terça-feira, 19 de janeiro de 2010

DEPOIS DA VERDADE

Foram meses longe de todos que eu tanto amava, me vi envolvido em uma historia que não era minha simplesmente acordei em um hospital com um dos pulsos preso a uma cama por uma peça chamada algemas.

Não me lembrava de nada, minha mente estava totalmente vazia de lembranças mais em compensação iria ter meu rosto e minhas impressões digitais registradas em uma ficha policial.
Passaram se dias para as lembranças começarem a surgir e aos pouco fui me lembrando do que havia se sucedido para comigo.

Eu estava em minha casa quando recebi a visita de minha ex-mulher, estávamos sempre em conflito pela guarda de nosso filho, Ricardo de quatro anos de idade que eu o queria comigo e estava disposto a entrar na justiça pela guarda dele não por maldade mais pelo comportamento dela em relação a ele meu filho.
Nos separamos porque eu já não agüentava mais suas bebedeiras no inicio era só aos fins de semana depois passou a beber também nas segunda e não parou mais, tentei ajudar como tentei procurei tratamentos fiz pressão mais nada adiantou por fim começamos a discuti todos os dias, minha vida se tornou um inferno não agüentei me separei dela.

Quis na época ficar com o menino mais me rendi aos pedido de uma mãe desesperada deixei que nosso filho fica se com ela mais a avisei de que se comete se qualquer atitude que pude se por a vida de meu filho em risco eu o tiraria dela.
Ate onde me lembro, foi quando ela entrou sala dentro toda alterada me pedindo explicações.
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Foi um choque muito grande quando fiquei sabendo da morte de Elionora eu não me lembrava de como foi mais tinha a certeza de que logo, logo tudo iria se esclarecer, pois sei que eu jamais faria um mal e ela, pois apesar de tudo ainda tinha sentimentos para com ela.

Os meses foram se passando e eu continuava confuso por mais que tenta se não conseguia me lembrar do ocorrido na que lá tarde em minha casa.

Meus pais contrataram um advogado para fazer minha defesa mais em nada pude ajudar, pois nada sabia não me lembrava e com isto meus dias e noites foram aumentando e eu trancado por um crime que não era crime mais sim uma grande fatalidade.pois de uma coisa eu tinha certeza eu não a matei se tive culpa foi por ter participado desta tragédia tudo porque a tirei de dentro de minha casa

Um ano se passou meu julgamento estava pro cimo mais eu continuava sem me lembrar, meu advogado me visitava um dia sim um dia não na esperanças de que eu me liberasse dos momentos que se antecederam ao acontecido e eu nada de lembranças já nem forçava mais pela memória havia desistido me conformado com tudo ate mesmo com a prisão.

Na que lá manha foi um dia como os outros recebera a visita de meu advogado que me falou sobre a minha defesa tomei meu banho de sol como de costume. Eu não estava em um presídio não havia presídio em minha cidade sim cadeia sorte minha morar em uma cidade pequena do interior onde a vida do preso em relação ao próprio preso e mais tranqüilo mais humano.
Estranho eu me lembrar de tantas outras coisas que aconteceram na quele dia e não me lembrar do ocorrido com Elionora, não me aquietei mais com pensamentos a respeito, pois somente o tempo me traria de volta minhas lembranças, as lembranças da quele momento que foi decisivo para a minha prisão
Eu estava me sentindo muito cansado resolvi me deitar mais sedo que do costume e logo adormeci.
Ouvi uma batida na porta uma duas três vazes estava na sala ouvindo musica, me levantei e fui atender era Elionora muito nervosa, agitadíssima querendo de mim explicações, senti que não estava bem o cheiro da bebida Isa lava por todo seu corpo, ela não estava bem não tinha como conversar no estado em que ela se encontrava.

Eu a tomei pelos braços queria ela fora de minha casa, pois da ultima vez que me visitou em um de seus ataques de loucura quase destruiu minha sala.
Eu, não queria machuca lá mais não tive como evitar o corpo a corpo com ela que se agarrou em mim cravando suas unhas em meu pescoço.

Já Estávamos do lado de fora beirando as escadas não havia proteção somente duas réguas que serviam de aviso para o perigo de se desabar se não respeitasse as tais réguas.
Eu tentava me livrar de sua fúria quando fui empurrado bati com a cabeça na quina da parede com tanta força que apaguei e ela perdera o equilíbrio e se despencou escada abaixo ainda pude ver e ouvir seu grito antes de perder os sentidos.
Acordei em uma cama e custei entender que estava em um hospital e mais confuso ainda foi quando percebi que estava preso pelo pulso na cabeceira da cama.
Na manha seguinte quando acordei tudo estava lá na minha mente como eu havia sonhado não era muito mais agora eu tinha uma história pra contar.
Foram quase dois anos o tempo que fiquei preso, minha defesa foi feita sobre meu depoimento, depois de relatar meu sonho para meu advogado, ele féis minha defesa alegando uma fatalidade causada por um triste acidente e foi realmente o que havia acontecido um acidente.

Foi uma experiência pavorosa eu só não sofri mais porque estive preso em uma cadeia comum onde se há mais respeito entre os presos.
Minha vida jamais seria a mesma eu me culpava pelo ocorrido deveria ter tido um pouco mais de paciência com Eleonora mais como prever uma tragédia como aquela não há como as coisas simplesmente aconteci.

Foram tempos difíceis com meu filho ele sempre chamando pela mãe, no inicio não queria deixar a casa de minha mãe foram meses de cuidados especiais com a presença de uma psicóloga por fim tudo foi se ajeitando hoje graças a DEUS a tempestade se foi eu e meu filho estamos juntos superamos todos os sofrimentos que o destino nos fez amargar dia a dia
Noites intermináveis mais vencemos e nos fortalecemos no amor que temos um pelo outro e somos fels.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

A CARTA PRESENTE QUE MUDOU MINHA VIDA

Quanto ódio em teu coração meu filho, jamais conseguira ser feliz com tanto rancor lhe atormentando a vida, o que passou já passou pra que seguir regando uma planta que não tem mais suas folhas não terá mais flores e nem terá mais frutos.

Filho não vale a pena cultivar este tipo de planta uma planta proibida a todos que sonham um dia encontrarem um pouco de felicidade.

O ódio e uma praga na vida de quem o cultivam não tranque teu coração com raízes desta praga não se torne como ele teu pai que por uma ma escolha fez da vida dele uma estrada onde só deixou para trás sofrimentos e ódio.

Esqueça o que passamos as dificuldades que enfrentamos para chegarmos ate aqui.
Não temos muito mais ontem não tínhamos nada e juntos mãe e filho conseguimos mudar o rumo de nossas vidas.
Filho não vivemos mais nas ruas temos nossa casinha humilde sim quando chove tem goteiras mais são tão pequenas que mal nos incomodam , eu tenho minha cama, não tenho um colchão macio um lençol colorido cheiroso um cobertor capaz de me aquecer pra valer mais já não sinto mais frio tenho uma cobertinha que me aquece e o mais importante comprada com meu dinheiro o nosso dinheiro, não temos uma mesa farta mais já não passamos mais fome.

Filho quanto nossa vida mudou, vencemos a miséria e com isto passamos a uma vida de pobreza mais saímos da miséria e juntos podemos ir ainda mais longe nos afastar de vez de todo o nosso passado de tantos sofrimentos.

Nossa vida e uma historia meu filho que começou na miséria onde tanto eu como você fomos fragilizados pela força poderosa da falta de tudo principalmente esperanças e fé, falta de amor por nos.
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Ontem passou, deixemos que ele continue no passado, hoje você e um jovem que vai completar amanha seus quinze anos, foram sofridos mais vencidos, pois deixamos as ruas e tudo de ruim que elas representaram para nos nestes longos anos de escuridão.
Hoje filho somos alguém temos um teto e seremos muito mais pois nos amamos e estamos juntos e juntos podemos quase tudo podemos continuar a ser feliz.

Guardo comigo esta carta, escrita por minha mãe e deixada sobre minha cama ao lado do presente de aniversario quando eu completava meus quinze anos.
Foram quinze anos cultivando revoltas com as lembranças que tinha de meu pai de sua covardia para conosco.

Filho das ruas nasci em um canto qualquer sobrevivi porque DEUS tinha uma missão para mim que era fortalecer minha mãe ajudando a se salvar de um caminho que ela não merecia estar, viver sobre os domínios dele, que e a miséria e todos os outros vícios que a acompanha.
Não vou contar agora a historia de vida de minha mãe quem sabe no futuro eu escreva um livro relatando tudo,agora conto um pouco da minha pois acordei com vontade de falar desabafar e assim sempre que meus olhos percorrem esta folha de papel passo a passo, palavras por palavras, de todos os presentes que já ganhei em minha vida esta carta foi o melhor de todos pois grossas a ela as palavras nela escritas eu mudei o tom de minha vida.
Tenho hoje vinte nove anos, sou um cidadão neste meu pais sou um vencedor, pois de onde eu vim só existem perdedores sou um dos poucos que conseguiram mudar o rumo da historia de nossas vidas, minha e de minha mãe, tenho guardado boas lembranças dela devo a ela o homem que hoje sou pois ela soube conduzir nosso destino o amor que sempre teve por mim deu a ela forças para mudar nossa historia.

Como sofreu minha mãe me lembro dos poucos anos em que meu pai se fazia presente em nossas vidas. Um ser sem sentimentos tomado pelo lado negro totalmente perdido no vicio fazia com minha mãe todo tipo de maldades mais a pior delas era quando ame assava agredir a mim teu próprio filho tudo pela necessidade que o vicio exigia de seu corpo.
Minha mãe era obrigada a trazer das ruas bebida, fumo ate outros tipos de drogas ele não se importava com a fome, pois ele só tinha sede.
Eu me lembro vagamente tinha meus quatro anos quando minha mãe deu o primeiro passo para mudar nosso destino.

Lugar miserável, vida miserável destino miserável amor doentio não quero isto, não quero nada disto mais em minha vida, me lembro dela chorando e extravasando todo sentimento de revolta eu estava a seu lado ouvi cada palavra cada frase e foi na quele exato momento que nossa vida deu o primeiro passo para novos tempos.

Lembro minha mãe me tomou nos braços chorando, filho não existe miséria maior que a que vivemos portanto teremos dias e noites parecidos mais creia filho jamais serão iguais porque aqui e agora eu lhe prometo vamos deixar as ruas.

Minha mãe cumpriu sua promessa saímos da cidade, não tínhamos nada não levamos nada tudo que não queríamos era o que tínhamos um passado ruim e que deixamos pra trais.
Foram dois longos dias na cabine de um caminhão, não foi fácil conseguir uma carona as pessoas se afastavam de nos, foi em um posto de gasolina que uma alma bondosa nos estendeu sua mão mais primeiro tivemos que tomar um bom banho trocar nossos trapos por roupas limpas, lembro destes momentos o nome do caminhoneiro jamais me esquecerei, pois foi a pessoa mais importante de nossas vidas, seu nome Rui.

Mulher não me custa nada lhe dar uma carona ao contrario será ótimo ter com quem conversar mais só lhe dou carona só levo você e teu filho se ambos tomarem um bom banho, me desculpe a franqueza senhora mais vocês fedem.

Não temos roupas limpas não temos nada só a necessidade de partir e muita fome.
Lembro das palavras dele para minha mãe, roupas tenho algumas que por esquecimento minha mulher deixou no caminhão acho que ate pro menino vamos encontrar alguma coisa que ele possa vestir, quanto a fome depois do banho terão o que comer.

DEU esta sempre disposto a ajudar a quele que queiram se levantar, a mão de DEUS estava ali na quele estranho que se propôs a nos ajudar e grassas a ele minha mãe teve seu primeiro trabalho e um teto um pequeno quarto nos fundos de um desses restaurantes de beira de estrada onde ficamos por dois meses, minha mãe conseguira trabalho grassas a pessoa do senhor Rui, ela trabalhava na cozinha tínhamos o que comer e estávamos felizes não estávamos mais nas ruas e nem passávamos mais fome isto era o começo de um novo tempo e era bom muito bom.
A vida reservava novos tempos para nos, era uma tarde de uma quinta feira quando um caminhão encostou do outro lado em frente ao restaurante era o caminhão do senhor Rui
Que estava ali para nos levar havia conseguido um bom trabalho para minha mãe na mesma fabrica que sua esposa trabalhava seguimos com ele rumo a novos tempos, mais e uma outra historia.
Guardo com muito carinho este presente que minha mãe me deixou como já falei foi o melhor presente que ganhei em toda a minha vida e sempre me recordo dela com todas as lembranças da quele tempo quando leio esta carta, me orgulho da mãe que tive e que perdi na minha mocidade quanto a meu pai nunca o tive.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

IMENSIDÃO DA FLORESTA

Era uma bela manha de primavera o sol deslizava toda sua força de luz sobre as folhas das arvores de onde eu estava podia contemplar o poderio desta força divina sobre toda a criação DEUS nos presenteou com tantas coisas belas e eu não me cansava todos os dias ao raiar do dia me sentava sobre a imensa pedra de onde enxergava toda imensidão da floresta, meu nome Mataiaka sim sou um índio nascido e criado nestas imensidões de floresta mais não vivo com meu povo me isolei de todos construir minha morada no topo da montanha me sinto feliz aqui.
A primeira vez que estive aqui foi com meu pai eu era garoto e meu pai como presente por mais uma lua de vida me trousse ao topo desta montanha e daqui me encantei com a grandeza que meus olhos tinha sobre a topo das arvores onde minha visão não conseguia alcançar o fim.
Encantei-me meus olhos se encantou a quele lugar no meio da floresta parecia um altar criado por DEUS de onde podia enxergar a imensa floresta e me fazia pensar sobre mim e todas as criaturas que vivem sobre a proteção das imensas arvores.
Meu amor por aquele espaço nasceu no momento que acordei com o chamado de meu pai o sol começava a despontar, os raios do sol tocavam com sutileza o topo de todas aquelas arvores e em qualquer direção que olhasse só enxergava um imenso tapete verde que brilhava com a luz do sol, na quele exato momento me apaixonei pelo lugar e prometi a mim mesmo e a montanha que seria ali que no futuro iria morar.
Meu pai era o líder da tribo e eu seu primeiro filho e caberia a mim depois de sua partida tomar conta de meu povo, tomar todas as decisões para o bem estar de todos, zelar pelas tradições em fim seguir com sabedoria os ensinamentos de meu pai.
Eu tinha vinte três luas quando meu pai se foi, não tive um dia mais triste do que a quele, só vim a ter outros momentos parecidos quando vi uma parte de minha imensa floresta queimando sobre a ação do homem.
Nossa tribo não vivia nas profundezas da floresta tínhamos nosso habitar al alcance da civilização , lembro que sertã vez recebemos a visita de um grupo de pessoas que se decisão historiadores queriam conhecer nossos costumes meu pai os recebeu só não permitiu que acampassem entre nos foi uma sabia decisão.
Não conseguir entender seu comportamento hoje sei o porquê descobri agindo diferente de meu pai permitindo a presença de estranhos entre nos.
Não tive a sabedoria necessária não segui o exemplo de meu pai ao permitir que entre nos vive cem por mais de dois meses um grupo de pessoas que como na quele tempo se dizia historiadores.
Foram tempos difíceis, não pelas pessoas mais sim pelos costumes a influência do mal habito dos visitantes, fumo bebidas um bom numero de guerreiros e suas mulheres acabaram se contaminando com os costumes da que lá gente e eu nada pude fazer pois nunca tive o dom da liderança, minha esperança era que tudo voltasse ao normal a pos a partida de todos.
Havia umas mulheres no grupo,uma delas era bem jovem e estava sempre por perto era a mais curiosa perguntava sobre tudo parecia encantada com o meu pequeno imenso mundo, senti vontade de convida lá a conhecer minha montanha , tinha certeza que assim como eu ela também ficaria encantada.
Os dias passaram rápidos mais os estragos que minha liderança fizera nos costumes de alguns do meu povo foram terríveis e não tinha como corrigir, pois o vicio tomara suas almas.
Eu tinha sempre por perto a curiosa figura da jovem mulher que me enchia de perguntas, parecia gostar de mim mais eu na minha inocência não tinha olhado para ela como uma mulher e na que lá manha quando de si ate o riacho onde todas as manhas como em um ritual jogava meu corpo sobre aquelas águas, notei a presença de alguma coisa se movendo dentro do rio pensei ser uma onça ou outro bicho qualquer mais quando cheguei mais perto pude ver a figura de Eloísa nua se banhando, me senti hipnotizado com tamanha beleza pela primeira vez a enxerguei como mulher,ali na que lá manha começou nosso romance.
Era uma manha como todas as outras só que os visitantes estavam prontos era hora de partirem esta era a diferença deste dia para todos os outros e eu estava ansioso precisava tentar corrigir o estrago que fiz ao permitir a presença de todos vivendo estes dois longos meses entre nos.
Meu coração estava vivendo momento de pura angustia, pois sentia que não teria mais a presença de Eloísa a meu lado.
Eu não acreditava no sentimento dela para comigo, deixar sua vida civilizada para viver como bicho no meio do nada, que para mim era tudo não acreditava que fosse capaz de tamanho ato mais me enganei quando não a vi junto com todos os outros com suas bagagens e todos seus pertences.
Ela ficou nos casamos a moda indígena não poderia ser diferente os mais velhos da aldeia foram contra mais minha posição de líder fez com que se silenciassem.
Os costumes a tradição tinha que ser respeitada e logo me vi na obrigação de respeitar tinha que deixar meu comando não podia continuar a liderar meu povo sendo que a maioria não concordava com os rumos que tomou minha vida.
Eu tinha um meio irmão que assumiu a liderança de meu povo este sim tinha o dom de liderar coisa que eu não tinha mais que por tradição por costume por lei da tribo o posto de líder me pertencia e tive que assumir.
Continuamos a viver entre os meus, mais meu coração morada de meu espírito sempre me levava em pensamentos ao topo da montanha e com o passar do tempo se tornou tão forte em mim o desejo de viver na quele lugar que mudamos nossa vida para o alto da que lãs pedras de onde podíamos enxergar todo o nosso mundo a floresta.
O progresso estava a um passo da tribo, fazendeiros estavam derrubando a mata para fazerem pastos, eu vi com meus olhos arvores centenárias tombadas ao chão com seus troncos partidos seus enormes galhos separados do corpo, chorei pelas vidas de tantas arvores, chorei pelo buraco que iria enxergar no tapete verde que o sol fazia brilhar todos os dias no raiar do dia aos meus olhos enxergar.
Meu povo deixou a quele lugar onde centenas de luas viveu todo nosso antepassado estavam enterrados ali na que lãs terras que tivemos que abandonar, era preciso se afastar do povo civilizado e todos os teus vícios, e foram para mais distante mata a dentro.
Nossas visitas se tornaram menores, antes ficávamos mais próximos Eloísa visitava a aldeia duas vezes por semana onde ensinava os jovens guerreiros a arte de juntar as letras eu aprendi com ela e graças a este saber consegui juntando minhas palavras escrever, contar esta minha historia.
Muita tristeza meus olhos presenciaram muitos de meus irmãos que foram deixados para trais por culpa minha, a mudança de meu povo para longe das terras de nossos antepassados mais nada me doeu mais que ver minha casa ser invadida por maquinas estranhas que arrancavam as arvores com suas raízes, fogo queimando a mata toda uma destruição para plantarem mato.
A prendi com minha mulher a entender a necessidade que o homem tem de destruir pela desculpa do construir, destrói a mata para construir cidades, construir lavouras pastagens, represas entendo mais não compreendo com tantas terras cem arvores prontas para serem ocupadas por pastagens tantos espaços livres de matas para serem construídas as cidades porque destruir as florestas, porque?
Não consigo entender a sede de destruição que embala o coração dos homens.
Sou feliz com minha mulher neste meu pequeno mais imenso mundo longe de tudo e ao mesmo tempo perto de tudo, a família cresceu nestes cinco longos anos , hoje somos quatro temos um casal de filhos que acredito que no futuro estará no meio dos civilizados quem sabe tentando defender as florestas deste imenso Brasil.
A minha visão da mata continua em ta quita, nada mudou continuo a enxergar o mesmo tapete verde de quando ainda era uma criança mais estou sempre preocupado com o futuro e me pergunto em pensamento ate quando toda esta beleza necessária continuara assim livre das mãos dos homens. Difícil saber, pois a ganância e a sede de destruição dos que se dizem civilizado e maior que toda esta floresta.