Contos , pequenas historias,vida,morte,amor,felicidade,ilusão, em fim só historias
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Como me Arrependo
Tantos anos se passaram e o que fiz de minha vida nestes anos que se foram, reflete sobre mim agora, com toda a força do passado, desrespeitando o meu presente.
Todo o credito que me foi dado em minha juventude agora me e cobrado. Eu que vivi todos aqueles momentos no mais puro egoísmo, sem me preocupar com minha velhice, fiz e desfiz explorando sentimentos, maltratando corações hoje estou só e amargo o peso da solidão e o desconforto de não ter a quem esperar nos dias de visitas.
Justo muito justo, hoje tenho a consciência do significado das palavras colhemos o que plantamos. O que eu plantei na juventude foi desprezo, vaidade, egoísmo e muito ressentimento.
De uma família de quatro irmãos e irmã fui o mais beneficiado por meus pais, que não tinham muito e não podiam dar um bom estudo a todos, fui escolhido por ser o mais talentoso dos filhos.
Sobre mim foram depositadas todas as esperanças de dias melhores para toda a família principalmente na velhice de meus pais. Gostava de aprender e tinha um enorme prazer de estudar,
graças o amor e a amizade da família de quem recebi total apoio, me formei, e por ter me formado sendo um dos melhores alunos do colégio, ganhei uma vaga como estagiário em uma grande empresa.
Em Minha vida tudo passou a dar certo e em pouco tempo me tornei vice presidente de uma das maiores indústria de alimentos, o dinheiro e o poder caíram sobre mim como um raio que queimou toda sensibilidade positiva deixando minhas raízes impregnadas com as pragas que conduzem as criaturas a serem desprezadas
Orgulho, me tornei uma criatura orgulhosa e totalmente negativo, me afastei da família, pascei a ter vergonha, desprezei a família que tinha, desprezei os amigos dos tempos da inocência e me misturei com novos supostos amigos, e com alguns deles me embrenhei pelos caminhos da orgia.
Minha vida passou a ter o dia no trabalho e a noite com mulheres e muita bebida, ate que experimentei meu primeiro cigarro de maconha, e não parei mais.
Minha mente foi se tornando escrava de tantos vícios em pouco tempo perdi meu emprego, perdi minha identidade e todos os supostos amigos, eu estava só. Em pouco tempo o vicio tirou de mim tudo, ate minha inteligência, eu já não era mais eu.
Meu pai e minha mãe que poderiam ter vivido um pouco mais se tivessem tido a minha ajuda, se foram e meus irmão e Irma me odiaram pelo desprezo que dediquei a eles quando pensava que tinha tudo.
Aos pouco fui me afundando dia a dia no buraco que eu mesmo cavei, sem emprego e totalmente viciado perdi o controle de minha vida e acabei pelas ruas. Perdi tudo, tudo mesmo ate a vontade de viver, me transformei em um trapo humano que causava nojo as pessoas.
O vicio que se aliou a meu orgulho desfez meu caminho de glorias, conduzindo minha vida ao desesperado desejo de deixar de viver. Não foi difícil , no desespero em que eu me encontrava não pensar em mais nada a não ser em morrer.
Foram tempos difíceis os que passei, só me lembro de quando acordei em um leito de hospital não estava nada bem, as marcas da violência que pratiquei contra mim estavam ali no meu corpo diante de meus olhos, eu havia atentado contra minha vida, me odiei mais e mais por não ter conseguido por um fim a todo o meu sofrimento e o pior adquirir um sofrimento a mais não tinha mais os movimentos de minhas pernas, fui punido pela vida por ter sido tão covarde. Do hospital me mudei Pra um abrigo de idosos que e a onde ainda estou e todos os fins de semanas eu aguardo ansioso pela visita de meus irmãos ou de minha Irma.
Tantos anos se passaram e deles não tive o perdão, hoje sou um velho, coração amargurado, reconheço não fui um bom lavrador do que plantei nada prestou porem me sinto arrependido e tão necessitado do perdão, dos que são a minha família, que ontem ignorei mais que hoje a me ver tão sozinho recorro com humildade em busca do perdão. A vida não perdoa nossos erros depois que o pior acontece, o arrependimento nem sempre e a porta para o alivio de nossa consciência, eu amargo dias de completa solidão, já não tenho mais esperanças de conseguir meu perdão, perdi minha boa historia de vida e mergulhei-me em um poço profundo onde fui envolvido por toda a energia negativa que acumulei nos tempos em que me sentia o senhor todo poderoso, hoje eu não passo deste ser horroroso, ignorado por todos esperando o meu fim.
domingo, 22 de agosto de 2010
Beijo com gosto de fel
Dois amigos do interior viajaram para uma cidade grande em busca de aventuras, um deles se sentia um conquistador o outro só queria conhecer novos lugares e suas fotos tirar, pois este era seu prazer, fotografar, conhecer todos os lugares bonitos que desse pra conhecer. João era destemido e queria conquistar e já na chegada começou se espalhar, um oi aqui, outro oi ali, um vê se ti enxergar de Ca outro de La, ele não se importava o negocio era zuar O amigo o contemplava mais sem nada a dizer, pois sabia que o amigo com sua cara de pau jamais recuaria por se dar mal. Pedro meu caro amigo não consigo te entender, este teu prazer tão bobo de sair por ai a fotografar ainda se fosse fotos de mulher seria um robi legal mais tirar fotos de besteiras que o olhos não canção de ver, pra que guardar tantas recordações de coisas que não pode ter. Me deixe com o que gosto e isto que me da prazer não e assim com as mulheres em relação a você. Um primo a nossa espera, veio pra nos levar pra casa de minha tia que estava a nos esperar, de carro deixamos a Rodoviária, João no banco da frente e eu no banco de trais, o papo na frente era sobre mulheres, não pensem mau de mim , gosto da companhia delas, mais ainda não encontrei uma que me desperta se pro sentimento paixão em quanto este amor não chega vou tirando minhas fotos, isto me da prazer. Foram dez dias de muita agitação, João saia todas as noites com o primo Andre pras boates da vida atrais de mulheres,e muita agitação, já eu gostava do dia pra poder fotografar e assim foi nossa vida nos dez dias longe do lar, eu vivia o meu dias e João suas noites.
Muitas coisas belas registrei nos meus dias para pra casa levar mais João só volta sozinho sem ter nada pra mostrar. Ultima noite na cidade Andre veio me convidar para sair pela noite os três pra comemorar, eu não estava a fim mais acabei por aceitar e saímos os três pra comemorar. Andre nos levou a uma boate e logo pude perceber uns lances meios estranhos mais na minha fiquei. João fissurado por mulheres se sentiu todo a vontade pra esnobar seu estilo conquistador e nem se tocou que podia se dar mal. Andre sempre bem ligado logo percebeu que eu avia me tocado no lance estranho de algumas das que lãs mulheres e me tocou, primo fica na tua vamos ver no que vai dar se João e mesmo esperto ou não consegue enxergar que a maioria dessas mulheres algo estranho tem pra mostrar carrega no meio das pernas ele vai se assustar. João todo à-vontade atirava em todas as direções, estava todo à-vontade e sempre com o copo na Mao e logo se fascinou por um tremendo mulherão, uma loira estiloza linda pra se ver e ele não perdeu tempo se entregou de paixão, foram beijos e caricias João se sentia o tal e a sertã altura na noite depois de tanto beijar saíram de mãos dadas João foi se aventurar nos braços da companheira ele quis se fartar. Andre caiu na risada em seguida falou, teu amigo se deu mau logo, logo vai descobrir e se não gostar da fruta não sei o que fará,pois não vai gostar da surpresa que a loira tem pra li dar, os beijos com sabor de mel terão o sabor de fel quando ele descobrir que beijou beijo de língua na boca de um travestir.
Primo foi muita maldade o que tu fez com João e se conheço bem meu amigo você corre um serio perigo ele vai lhe enfiar a Mao. Mais primo tu não vai pra ele dizer que tudo foi pura armação e lhe garanto ele vai aprender a lição e ser mais cuidadoso na arte de conquistar, pois se e um cassa dor tem que as suas cassas respeitar, pois no meio de uma delas uma pode ti cassar. João cassou uma loira e em sua boca se fartou, com demorados beijos de desejos por amor, tão encantado com a conquista Joao não percebeu o tamanho da fria em que ele se meteu. Primo se o amigo for ligeiro logo aqui estará, pois sua Mao podi logo revelar que a fruta que ele gosta ali na que Le corpo ele não vai encontrar. Não demorou meia hora João apareceu todo descontrolado cuspindo pra todos os lados logo se pois a dizer , mais que azar este meu, no meio de tantas mulheres eu podia me dar bem mais me engracei justo com um traveco, Andre pura sacanagem por que me trousse aqui, porque e um bom lugar pra se divertir, só que me esqueci de ti avisar deste lance que pode nos confundir, de homem que não e homem mais que e tão igual a mulher, mais não esquenta com os beijos logo, logo vai esquecer seria bem pior se fosse pra coma e La se deparasse com um grande lobo mau e da boca feminina uma voz masculina lhe disse se agora eu quero você. João envergonhado não sabia o que dizer só lhe restava um caminho a que La historia es que ser. De volta a Rodoviária, João ainda meio puto comentou com Andre, ainda acho que você me sacaniou. Deixamos a grande cidade e no meio do caminho João que estava calado resolveu a falar. Amigo retiro o que eu disse a respeito de tuas fotos, elas sim foi o melhor desta viagem, pois com elas você tem o que mostrar, já eu nada tenho a não ser um pedido a lhe fazer, em nome de nossa amizade pra nunca revelar que me dei mau na conquista e em boca de homem beijei e só descobrir o engano quando minhas mãos segurou no meio da que lãs pernas algo estranho que encontrou. Não se preocupe amigo será um segredo que não vou revelar só serão reveladas as fotos que La tirei. Assim termina nossa aventura e os dois com historias pra contar, a minha será revelada a todos os amigos vou mostrar as belas fotos que tirei quanto a João nada terá pra dizer, pois toda experiência La vivida ele só deseja esquecer. Por um bom tempo via ficar sem beijar o gosto dos beijos da loira vai lhe tirar toda a coragem e enquanto não esquecer ti garanto ele de um beijo vai correr, pois mesmo sendo uma mulher vai pensar na boca da falsa loira a lhe beijar. E assim João se tornou um pacato cidadão, depois do beijo da loira em outro homem se transformou, parou de pular de galho em galho e logo, logo se casou.
domingo, 23 de maio de 2010
Nos Braços da insegurança
Ricardo discuti com Tereza por ciúmes da jovem mulher companheira de muitos anos de convivência não eram casados mais estavam juntos como marido e mulher.
Ricardo com uma boa diferença de idade passou a ter insegurança em relação a fidelidade da companheira que por sua vez se sentia ofendida, magoada com as atitudes do companheiro.
Tereza era uma mulher simples, não era mulher de luxo de extravagâncias e nem precisava, pois era bela por natureza. Não tenha muita instrução, mais sempre correta nas atitudes decidiu não mais aturar tal situação, juntou suas melhores roupas dentro de uma mala e deixou sua casa precisava de um tempo para aquietar seu coração pra difícil decisão de continuar ou não ao lado de seu companheiro a quem sempre amou.
Ela sabia que Ricardo a amava e que apesar de tudo ele sempre foi um bom marido nunca levantou um dedo sequer contra ela mesmo nos seus momentos de cresses de desconfianças mantinha suas mãos sempre abaixadas ate mesmo quando sua voz a agredia com palavras que a magoavam suas mãos não se levantavam contra ela.
Tudo começou com um comentário de um amigo, um comentário cem intenções maldosas o amigo só queria zoar com Ricardo que levou a serio o comentário do amigo que lhe disse que ele Ricardo estava muito velho para mim que eu parecia uma garotinha e muitos olhares eram direcionados a minha pessoa olhares carregados de pensamentos maliciosos e desejos pervertidos.
Ricardo rompeu a amizade com o amigo e dês de então passou a desconfiar de tudo e todos.
Muito em feliz foi a brincadeira, o ressentimento foi tão grande que afetou nossa vida e o que era felicidade passou a ser um pesadelo conviver com tanta desconfiança de quem sempre com fiou.
Tínhamos uma vida divertida e tranqüila, freqüentávamos os bailes nos fins de semanas onde sempre encontrávamos com um grupo de amigos e juntos vivíamos muitos momentos de felicidade.
Depois deste incidente não nos reunimos mais, não voltamos mais aos bailes não tínhamos mais amigos, pois Ricardo rompeu com todos.
Nossa vida passou a ser eu e ele, sentia falta da vidinha gostosa que tínhamos juntos do nosso grupinho de amigos.
Fora mais de dois meses suportando os ciúmes do marido, sendo vigiada em todos seus movimentos a onde olhava lá estava também os olhos de Ricardo sempre atentos e vigilantes.
Ofendida e humilhada por ter sua dignidade posta em duvidas resolvera partir da um tempo na relação,
Sobre a mesa deixou uma carta ao marido e nela si tava os motivos que a levara a tomar tal atitude e deixava claro a ele, não estava desistindo da vida que tinha a seu lado só não dava para continuar assim, e que ele precisava assim como ela de um tempo para refletir.
Na carta citou a ele situações que viveram no inicio do relacionamento onde ela fora assediada por tantos homens que se encantaram com sua simpática maneira de tratar o todos e se confundiram na interpretação se sentindo encorajados a se aproximarem com segundas intenções.
Dizia na carta a respeito desta passagem.
Eu tive todas as oportunidades na quele tempo e não seria difícil para mim ter um relacionamento com qual quer um desses meus admiradores, pois eu não sentia nada por você só o estava conhecendo no entanto fui correta fui honesta e quando não consegui me livrar de um admirador persistente recorri a você, quer prova maior que esta de minha honestidade e veja bem eu acabava de lhe conhecer não sentia nenhum sentimento por você.
Hoje lhe digo que lhe amo e mesmo assim você duvida de minha honestidade, pois lhe digo você precisa de um tempo para se curar deste preconceito que se apossou do teu corpo de homem lhe fazendo se sentir menos homem menos capaz de ser para mim o homem que sempre foi e nunca deixou de ser.
Quanta insegurança se perturbar com uma simplex brincadeira de um amigo confiável e que se brincou deste jeito era porque não esperava de você tal reação. Confiava na tua confiança em relação a mim e você nos decepcionou pondo para fora este teu lado tão sem propósito desconfiando do meu amor da minha fidelidade e da amizade de um grande amigo que só queria te zoar.
Ela não revelou onde pretendia ficar só se despediu dizendo.
Aprenda com minha distancia a novamente confiar.
Ricardo se sentia infeliz nunca havia experimentado tal sentimento em toda sua vida e nem conseguia entender de onde surgira tal insegurança sempre se sentiu capaz e seguro em relação a seu relacionamento com Tereza.
Sempre tiveram uma vida sexual ativa sempre se entenderam bem em uma união sólida e farta nos deveres e compromissos, não conseguia entender o porquê de tal insegurança.
Fora mais um dia de trabalho seria um dia como todos os outros se não fosse o martelar de seus pensamentos a procurar por uma resposta e o arrependimento sobre o tratamento que vinha dando a sua querida esposa, se sentia envergonhado com todas as atitudes e precisava pedir perdão e se esforçar para não cometer novos deslizes por falta de confiar.
Tinha tudo planejado em sua cabeça levaria umas flores ela gostava de violetas levaria para ela violetas as mais belas violetas e também uma caixa de bombons ela adorava bombons., Tudo estava planejado em sua mente, assim que deixou o trabalho passou na floricultora e comprou um lindo buquê de violetas depois uma caixa de bombons e se pôs a caminho de casa.Caminhava com pressa estava ansioso e saudoso em rever sua amada precisava lhe pedir perdão e lhe prometer jamais voltar a ter duvidas de seu amor por ele e tão pouco de sua honestidade e fidelidade.
Estava feliz quando entrou casa a dentro chamando pelo nome da companheira, coração batia uma batida acelerada era a ansiedade de desfrutar dos momentos de poder ver nos olhos da companheira a felicidade de ter de volta o companheiro arrependido e disposto a se corrigir pedir perdão por todos os momentos de constrangimentos que a fez passar e se comprometer de procurar por todos os amigos e se desculpar.
Por varias vezes chamou pelo nome, Tereza e dela não obtém nenhuma resposta se ince riu casa a dentro a procurar por ela mais a casa estava vazia sentiu que algo estava errado, um sinal de alerta nunca em sua vida tinha acontecido de chegar a casa e não encontrar a esposa.
Foi direto ao quarto, pois poderia estar dormindo mais a cama estava vazia sobre ela algumas peças de roupas, porta do armário aberta, sentiu suas pernas tremerem e deixou o corpo arriar sobre a cama toda sua alegria dera lugar a uma profunda tristeza, Tereza havia partido fora embora, não suportou o tratamento desumano que ele havia imposto sobre ela.
A ausência da companheira fez com que ele se entrega se ou choro algo que a muito não fazia em sua vida chorar, e ali ficou por mais de horas se lamentando de tudo e odiando a vida se odiando por não ter parado e refletido no tempo certo.
O que fazer como viver sem a presença de Tereza, a onde estará ela.
Depois de muito choro e lamentações Ricardo deixa o quarto em direção a casinha e lá encontra a carta deixada por Tereza.
Emocionado pegou com mãos tremulas a que lá simples folha de papel que poderia conter palavras que poderiam aquietar seu sofrido coração ou o joga a uma profunda depleção.
Depois de ler varias vezes o conteúdo da carta seu coração foi aos pouco se aquietando, pois sentiu no que estava escrito que tinha uma grande chance de ter de volta em sua vida sua amada esposa.
Releu por varias vezes a parte da carta que ela se referia a sua insegurança e se deu conta de quanto foi estúpido, tinha a melhor mulher que um homem podia ter e por uma crise de ciúmes e insegurança estava a um passo de per dela.
Um novo animo, ela iria voltar o amor que ela sentia a traria de volta, sentiu que precisava fazer algo para garantir que não voltaria a se sentir ameaçado pela desconfiança que sentiu ao por em duvida a lealdade da esposa então decidiu procurar ajuda medica.
Procurou pelos amigos um a um e se desculpou, revelou a eles todo seu arrependimento e sua vergonha por tamanha atitude e conseguiu que todos o perdoassem só restava esperar pelo perdão de Tereza.
Os dias foram se passando e a ansiedade se tornando cada vês mais dominante, mais a esperança continuava forte em seu pensamentos, ela vai voltar, estas palavras eram repetidas todo dia a toda hora.
As flores já não existiam, pois o passar do tempo se encarregará de por um fim a toda sua beleza só restaram os cabos como prova de sua existências, os bombons estes sim estavam guardados na geladeira a espera de sua dona que tanto demorava a voltar para casa.
Perdido em pensamentos Ricardo teve sua mente invadida por uma idéia que poderia da certo, um meio de se comunicar com a esposa, lembrou que ela não deixava de assistir certo programa de radio que era levado ao ar todos os dias pela manha, então resolveu escrever uma carta contando toda sua historia e pedindo implorado que ela volte, na carta contando das visitas al medico da reconciliação com os amigos e da imensa falta que ela estava fazendo a sua vida, por fim implorou pela sua volta.
Na manha seguinte ele mesmo foi ate a radio com sua carta na mão esperou ansioso o momento de fazer seu pedido ao locutor que apresentava tal programa.
A ele contou sua historia e por ele foi convidado a falar pessoalmente a falar no ar e fazer seu pedido e assim o fez. Leu pessoalmente sua carta depois abril seu coração declarando a todos que escutavam tal programa o tamanho do amor que sentia por sua Tereza e pediu implorou a ela que o perdoasse e que a esperava em casa para voltar a ser feliz.
Foi um dia de trabalho como todos os outros com uma única diferença, estava feliz, pois tinha o pressentimento de que algo de bom iria acontecer na sua volta para casa.
Um cheirinho gostoso de um perfume conhecido estava por toda a casa o cheiro vinha da cozinha, sobre a mesa estava uma panela fumegante e era dela o tal perfume gostoso uma feijoada que deixava por toda a casa seu perfume delicioso.
Do quarto ouvi ama voz que me chamava, pedia minha presença, eu estava de volta para minha vida.
Tereza sobre a cama me esperava nada vestia a não ser um sorriso de alegria que envolvia todo seu rosto, de braços aberto me convidou a deitar, me desfiz de todas as roupas e me atirei em seus braços para um novo começo um longo beijo selou um novo tempo eu voltava a ser feliz
, no meu ouvido ela falou baixinho, querido o que você esta esperando a comida vai esfriar e eu detesto feijoada fria, sorri para ela e me deixei ser levado pelos braços da nova felicidade que estava de volta pra mim.
quinta-feira, 4 de março de 2010
Os suicidas
Os
suicidas.
Uma jovem se encontrava sozinha e estava
debruçada sobre o parapeito da ponte, seu olhar estava perdido na
distância que sua mente lhe fazia enxergar.
Tudo que a
atormentava parecia agir fortemente em seus pensamentos naquele
momento, pois parecia hipnotizada vendo as águas do rio que não
paravam nunca.
A impressão que tive era de que ela pretendia se
jogar.
Dizem que os suicidas não se preparam, chegam e se
atiram, mas ela parecia estar refletindo, questionando todos os
motivos que a trouxeram ali.
Me senti tomado por uma imensa
agonia, jamais pensei presenciar tal fato e, o pior, sem chances de
poder impedir.
A moça parecia decidida a se atirar nas águas
daquele rio e eu me encontrava a uma boa distância dela, às margens
do rio pescando.
De
onde estava, tinha a visão perfeita da garota graças a um potente
binóculo que trazia sempre comigo.
Gostava
de contemplar as correntezas que se faziam um pouco acima de onde eu
estava e também por mania.
São
muitas as pessoas com manias, umas não saem de casa sem seu celular,
outras sem colocar seu anel da sorte e proteção no dedo, outras sem
sua câmera fotográfica, eu não saio sem meu binóculo.
Eu
mantinha meus olhos grudados na figura da garota, acompanhava cada
reação facial que seu rosto fazia no momento de seu pensamento. Vi
as lágrimas deslizarem por sua face, gostaria de poder estar ali ao
lado dela, falar com ela, tentar mostrar que a vida e muito mais que
desilusões sejam amorosas ou não.
Dali
onde eu estava, só podia fazer uma coisa por ela rezar para que
alguém apareça e consiga a convencer a desistir de tal ato.
O
lugar era no meio do nada, a vários quilômetros da cidade, poucas
pessoas passavam por aquela ponte.
Uma ponte feita de madeira,
uma ponte rústica que servia para passar com o gado que era usada
pelos fazendeiros da região.
Eu ansiava pela presença de
alguém ao lado dela e rezava para que este milagre acontecesse.
Meu
desejo foi tão forte que avistei na estrada um cavaleiro seguindo na
direção da ponte, rezei mais ainda para que ele a alcançasse antes
dela se atirar nas águas.
Ele
estava próximo, muito próximo, eu, angustiado, pedia a Deus que
permitisse que ela fosse socorrida.
O
cavaleiro estava sobre a ponte, grassas a Deus, suspirei aliviado,
mas para surpresa minha, ele não parou e nem sequer olhou em direção
da garota, que em seguida se atirou na água.
O
desespero tomou conta de mim naquele momento.
Vi a garota se afogando e o homem do cavalo se distanciando. Gritei com toda força que tive pelo socorro àquela criatura, mas o cavaleiro sumiu em uma das curvas da estrada e a garota desapareceu naquelas águas.
Juntei
todo meu material de pesca e me pus a voltar para a cidade. Precisava
comunicar às autoridades o ocorrido para que fosse feita a procura
pelo corpo da jovem e se descubra quem era ela, e quem era o
cavaleiro que podia ter evitado aquela tragédia e não se importou
antes e nem depois dela ter se atirado no rio.
Senti
algo estranho no comportamento dele, era como se ele não a tivesse
visto, que era empecível não ter enxergado uma jovem tão bela
usando um vestido de cores fortes, a não ser que o cavaleiro fosse
sego e o cavalo treinado, assim como fazem com os cães.
Eu
me sentia curioso e muito revoltado com a atitude da pessoa que não
se importou com a vida da garota.
Era
meu costume caminhar, gostava de fazer e duas vezes por semana eu
pegava a estrada à procura de um bom local, seguindo rio abaixo para
pescar.
Às
vezes, andava horas despreocupado sem um pingo depressa, mas naquele
momento o que mais queria era chegar na cidade e procurar por
ajuda.
Contei
para o delegado tudo que presenciei, detalhe por detalhe, tanto da
garota como do cavaleiro, ele me ouviu sem me interromper e quando
terminei, para surpresa minha, ele sabia o nome do cavaleiro, que se
chamava Pedro Tinham, sabia a cor do cavalo, marrom com manchas
brancas.
Fiquei
mais surpreso ainda quando me falou o nome da garota. Rebeca era pai
e filha, ambos suicidas.
Ela
se atirou ao rio, porque o pai a proibiu de namorar um jovem
empregado da fazenda.
Ela
era filha única e ele o pai a tinha como uma joia somente sua, que
ao saber que a garota havia se atirado ao rio de cima daquela ponte
seguiu direção a mesma montado em seu belíssimo cavalo malhado,
passou por toda a ponte ao passar a primeira curva da estrada apeou
de seu cavalo e voltou em direção à ponte de onde também se
atirou.
Curioso
porque ele simplesmente não parou com seu cavalo sobre a ponte, fez
este trajeto para depois voltar e se matar.
Simples,
ele não queria que seu animal, que ele também amava tanto, sofresse
vendo o amigo, seu dono, no desespero, tirar sua própria
vida.
Esta
é a história a respeito desta jovem e do cavaleiro, o senhor não
sabia desta história tão antiga.
Confesso
que sim, mas como lembrar quando se está tranquilo concentrado nos
movimentos de uma linha de pesca e de repente avista uma cena como a
que vi.
Não
tinha como me lembrar deste acontecimento tão antigo.
Foi
uma loucura, uma sensação horrível, vê e nada poder fazer e era
tão real.
Eu
sei, de tempos em tempos alguém passa pelo que o senhor passou, é
uma história muito triste para o pai e sua filha.
Deixei
a delegacia com uma imensa curiosidade em conhecer toda a história
desta família, deste pai com sua tão amada filha.
Ainda
bem que é só uma história atualmente, mais uma história que me
deu um imenso susto.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
DEPOIS DA VERDADE
Não me lembrava de nada, minha mente estava totalmente vazia de lembranças mais em compensação iria ter meu rosto e minhas impressões digitais registradas em uma ficha policial.
Passaram se dias para as lembranças começarem a surgir e aos pouco fui me lembrando do que havia se sucedido para comigo.
Eu estava em minha casa quando recebi a visita de minha ex-mulher, estávamos sempre em conflito pela guarda de nosso filho, Ricardo de quatro anos de idade que eu o queria comigo e estava disposto a entrar na justiça pela guarda dele não por maldade mais pelo comportamento dela em relação a ele meu filho.
Nos separamos porque eu já não agüentava mais suas bebedeiras no inicio era só aos fins de semana depois passou a beber também nas segunda e não parou mais, tentei ajudar como tentei procurei tratamentos fiz pressão mais nada adiantou por fim começamos a discuti todos os dias, minha vida se tornou um inferno não agüentei me separei dela.
Quis na época ficar com o menino mais me rendi aos pedido de uma mãe desesperada deixei que nosso filho fica se com ela mais a avisei de que se comete se qualquer atitude que pude se por a vida de meu filho em risco eu o tiraria dela.
Ate onde me lembro, foi quando ela entrou sala dentro toda alterada me pedindo explicações.
.
Foi um choque muito grande quando fiquei sabendo da morte de Elionora eu não me lembrava de como foi mais tinha a certeza de que logo, logo tudo iria se esclarecer, pois sei que eu jamais faria um mal e ela, pois apesar de tudo ainda tinha sentimentos para com ela.
Os meses foram se passando e eu continuava confuso por mais que tenta se não conseguia me lembrar do ocorrido na que lá tarde em minha casa.
Meus pais contrataram um advogado para fazer minha defesa mais em nada pude ajudar, pois nada sabia não me lembrava e com isto meus dias e noites foram aumentando e eu trancado por um crime que não era crime mais sim uma grande fatalidade.pois de uma coisa eu tinha certeza eu não a matei se tive culpa foi por ter participado desta tragédia tudo porque a tirei de dentro de minha casa
Um ano se passou meu julgamento estava pro cimo mais eu continuava sem me lembrar, meu advogado me visitava um dia sim um dia não na esperanças de que eu me liberasse dos momentos que se antecederam ao acontecido e eu nada de lembranças já nem forçava mais pela memória havia desistido me conformado com tudo ate mesmo com a prisão.
Na que lá manha foi um dia como os outros recebera a visita de meu advogado que me falou sobre a minha defesa tomei meu banho de sol como de costume. Eu não estava em um presídio não havia presídio em minha cidade sim cadeia sorte minha morar em uma cidade pequena do interior onde a vida do preso em relação ao próprio preso e mais tranqüilo mais humano.
Estranho eu me lembrar de tantas outras coisas que aconteceram na quele dia e não me lembrar do ocorrido com Elionora, não me aquietei mais com pensamentos a respeito, pois somente o tempo me traria de volta minhas lembranças, as lembranças da quele momento que foi decisivo para a minha prisão
Eu estava me sentindo muito cansado resolvi me deitar mais sedo que do costume e logo adormeci.
Ouvi uma batida na porta uma duas três vazes estava na sala ouvindo musica, me levantei e fui atender era Elionora muito nervosa, agitadíssima querendo de mim explicações, senti que não estava bem o cheiro da bebida Isa lava por todo seu corpo, ela não estava bem não tinha como conversar no estado em que ela se encontrava.
Eu a tomei pelos braços queria ela fora de minha casa, pois da ultima vez que me visitou em um de seus ataques de loucura quase destruiu minha sala.
Eu, não queria machuca lá mais não tive como evitar o corpo a corpo com ela que se agarrou em mim cravando suas unhas em meu pescoço.
Já Estávamos do lado de fora beirando as escadas não havia proteção somente duas réguas que serviam de aviso para o perigo de se desabar se não respeitasse as tais réguas.
Eu tentava me livrar de sua fúria quando fui empurrado bati com a cabeça na quina da parede com tanta força que apaguei e ela perdera o equilíbrio e se despencou escada abaixo ainda pude ver e ouvir seu grito antes de perder os sentidos.
Acordei em uma cama e custei entender que estava em um hospital e mais confuso ainda foi quando percebi que estava preso pelo pulso na cabeceira da cama.
Na manha seguinte quando acordei tudo estava lá na minha mente como eu havia sonhado não era muito mais agora eu tinha uma história pra contar.
Foram quase dois anos o tempo que fiquei preso, minha defesa foi feita sobre meu depoimento, depois de relatar meu sonho para meu advogado, ele féis minha defesa alegando uma fatalidade causada por um triste acidente e foi realmente o que havia acontecido um acidente.
Foi uma experiência pavorosa eu só não sofri mais porque estive preso em uma cadeia comum onde se há mais respeito entre os presos.
Minha vida jamais seria a mesma eu me culpava pelo ocorrido deveria ter tido um pouco mais de paciência com Eleonora mais como prever uma tragédia como aquela não há como as coisas simplesmente aconteci.
Foram tempos difíceis com meu filho ele sempre chamando pela mãe, no inicio não queria deixar a casa de minha mãe foram meses de cuidados especiais com a presença de uma psicóloga por fim tudo foi se ajeitando hoje graças a DEUS a tempestade se foi eu e meu filho estamos juntos superamos todos os sofrimentos que o destino nos fez amargar dia a dia
Noites intermináveis mais vencemos e nos fortalecemos no amor que temos um pelo outro e somos fels.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
A CARTA PRESENTE QUE MUDOU MINHA VIDA
Filho não vale a pena cultivar este tipo de planta uma planta proibida a todos que sonham um dia encontrarem um pouco de felicidade.
O ódio e uma praga na vida de quem o cultivam não tranque teu coração com raízes desta praga não se torne como ele teu pai que por uma ma escolha fez da vida dele uma estrada onde só deixou para trás sofrimentos e ódio.
Esqueça o que passamos as dificuldades que enfrentamos para chegarmos ate aqui.
Não temos muito mais ontem não tínhamos nada e juntos mãe e filho conseguimos mudar o rumo de nossas vidas.
Filho não vivemos mais nas ruas temos nossa casinha humilde sim quando chove tem goteiras mais são tão pequenas que mal nos incomodam , eu tenho minha cama, não tenho um colchão macio um lençol colorido cheiroso um cobertor capaz de me aquecer pra valer mais já não sinto mais frio tenho uma cobertinha que me aquece e o mais importante comprada com meu dinheiro o nosso dinheiro, não temos uma mesa farta mais já não passamos mais fome.
Filho quanto nossa vida mudou, vencemos a miséria e com isto passamos a uma vida de pobreza mais saímos da miséria e juntos podemos ir ainda mais longe nos afastar de vez de todo o nosso passado de tantos sofrimentos.
Nossa vida e uma historia meu filho que começou na miséria onde tanto eu como você fomos fragilizados pela força poderosa da falta de tudo principalmente esperanças e fé, falta de amor por nos.
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Ontem passou, deixemos que ele continue no passado, hoje você e um jovem que vai completar amanha seus quinze anos, foram sofridos mais vencidos, pois deixamos as ruas e tudo de ruim que elas representaram para nos nestes longos anos de escuridão.
Hoje filho somos alguém temos um teto e seremos muito mais pois nos amamos e estamos juntos e juntos podemos quase tudo podemos continuar a ser feliz.
Guardo comigo esta carta, escrita por minha mãe e deixada sobre minha cama ao lado do presente de aniversario quando eu completava meus quinze anos.
Foram quinze anos cultivando revoltas com as lembranças que tinha de meu pai de sua covardia para conosco.
Filho das ruas nasci em um canto qualquer sobrevivi porque DEUS tinha uma missão para mim que era fortalecer minha mãe ajudando a se salvar de um caminho que ela não merecia estar, viver sobre os domínios dele, que e a miséria e todos os outros vícios que a acompanha.
Não vou contar agora a historia de vida de minha mãe quem sabe no futuro eu escreva um livro relatando tudo,agora conto um pouco da minha pois acordei com vontade de falar desabafar e assim sempre que meus olhos percorrem esta folha de papel passo a passo, palavras por palavras, de todos os presentes que já ganhei em minha vida esta carta foi o melhor de todos pois grossas a ela as palavras nela escritas eu mudei o tom de minha vida.
Tenho hoje vinte nove anos, sou um cidadão neste meu pais sou um vencedor, pois de onde eu vim só existem perdedores sou um dos poucos que conseguiram mudar o rumo da historia de nossas vidas, minha e de minha mãe, tenho guardado boas lembranças dela devo a ela o homem que hoje sou pois ela soube conduzir nosso destino o amor que sempre teve por mim deu a ela forças para mudar nossa historia.
Como sofreu minha mãe me lembro dos poucos anos em que meu pai se fazia presente em nossas vidas. Um ser sem sentimentos tomado pelo lado negro totalmente perdido no vicio fazia com minha mãe todo tipo de maldades mais a pior delas era quando ame assava agredir a mim teu próprio filho tudo pela necessidade que o vicio exigia de seu corpo.
Minha mãe era obrigada a trazer das ruas bebida, fumo ate outros tipos de drogas ele não se importava com a fome, pois ele só tinha sede.
Eu me lembro vagamente tinha meus quatro anos quando minha mãe deu o primeiro passo para mudar nosso destino.
Lugar miserável, vida miserável destino miserável amor doentio não quero isto, não quero nada disto mais em minha vida, me lembro dela chorando e extravasando todo sentimento de revolta eu estava a seu lado ouvi cada palavra cada frase e foi na quele exato momento que nossa vida deu o primeiro passo para novos tempos.
Lembro minha mãe me tomou nos braços chorando, filho não existe miséria maior que a que vivemos portanto teremos dias e noites parecidos mais creia filho jamais serão iguais porque aqui e agora eu lhe prometo vamos deixar as ruas.
Minha mãe cumpriu sua promessa saímos da cidade, não tínhamos nada não levamos nada tudo que não queríamos era o que tínhamos um passado ruim e que deixamos pra trais.
Foram dois longos dias na cabine de um caminhão, não foi fácil conseguir uma carona as pessoas se afastavam de nos, foi em um posto de gasolina que uma alma bondosa nos estendeu sua mão mais primeiro tivemos que tomar um bom banho trocar nossos trapos por roupas limpas, lembro destes momentos o nome do caminhoneiro jamais me esquecerei, pois foi a pessoa mais importante de nossas vidas, seu nome Rui.
Mulher não me custa nada lhe dar uma carona ao contrario será ótimo ter com quem conversar mais só lhe dou carona só levo você e teu filho se ambos tomarem um bom banho, me desculpe a franqueza senhora mais vocês fedem.
Não temos roupas limpas não temos nada só a necessidade de partir e muita fome.
Lembro das palavras dele para minha mãe, roupas tenho algumas que por esquecimento minha mulher deixou no caminhão acho que ate pro menino vamos encontrar alguma coisa que ele possa vestir, quanto a fome depois do banho terão o que comer.
DEU esta sempre disposto a ajudar a quele que queiram se levantar, a mão de DEUS estava ali na quele estranho que se propôs a nos ajudar e grassas a ele minha mãe teve seu primeiro trabalho e um teto um pequeno quarto nos fundos de um desses restaurantes de beira de estrada onde ficamos por dois meses, minha mãe conseguira trabalho grassas a pessoa do senhor Rui, ela trabalhava na cozinha tínhamos o que comer e estávamos felizes não estávamos mais nas ruas e nem passávamos mais fome isto era o começo de um novo tempo e era bom muito bom.
A vida reservava novos tempos para nos, era uma tarde de uma quinta feira quando um caminhão encostou do outro lado em frente ao restaurante era o caminhão do senhor Rui
Que estava ali para nos levar havia conseguido um bom trabalho para minha mãe na mesma fabrica que sua esposa trabalhava seguimos com ele rumo a novos tempos, mais e uma outra historia.
Guardo com muito carinho este presente que minha mãe me deixou como já falei foi o melhor presente que ganhei em toda a minha vida e sempre me recordo dela com todas as lembranças da quele tempo quando leio esta carta, me orgulho da mãe que tive e que perdi na minha mocidade quanto a meu pai nunca o tive.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
IMENSIDÃO DA FLORESTA
A primeira vez que estive aqui foi com meu pai eu era garoto e meu pai como presente por mais uma lua de vida me trousse ao topo desta montanha e daqui me encantei com a grandeza que meus olhos tinha sobre a topo das arvores onde minha visão não conseguia alcançar o fim.
Encantei-me meus olhos se encantou a quele lugar no meio da floresta parecia um altar criado por DEUS de onde podia enxergar a imensa floresta e me fazia pensar sobre mim e todas as criaturas que vivem sobre a proteção das imensas arvores.
Meu amor por aquele espaço nasceu no momento que acordei com o chamado de meu pai o sol começava a despontar, os raios do sol tocavam com sutileza o topo de todas aquelas arvores e em qualquer direção que olhasse só enxergava um imenso tapete verde que brilhava com a luz do sol, na quele exato momento me apaixonei pelo lugar e prometi a mim mesmo e a montanha que seria ali que no futuro iria morar.
Meu pai era o líder da tribo e eu seu primeiro filho e caberia a mim depois de sua partida tomar conta de meu povo, tomar todas as decisões para o bem estar de todos, zelar pelas tradições em fim seguir com sabedoria os ensinamentos de meu pai.
Eu tinha vinte três luas quando meu pai se foi, não tive um dia mais triste do que a quele, só vim a ter outros momentos parecidos quando vi uma parte de minha imensa floresta queimando sobre a ação do homem.
Nossa tribo não vivia nas profundezas da floresta tínhamos nosso habitar al alcance da civilização , lembro que sertã vez recebemos a visita de um grupo de pessoas que se decisão historiadores queriam conhecer nossos costumes meu pai os recebeu só não permitiu que acampassem entre nos foi uma sabia decisão.
Não conseguir entender seu comportamento hoje sei o porquê descobri agindo diferente de meu pai permitindo a presença de estranhos entre nos.
Não tive a sabedoria necessária não segui o exemplo de meu pai ao permitir que entre nos vive cem por mais de dois meses um grupo de pessoas que como na quele tempo se dizia historiadores.
Foram tempos difíceis, não pelas pessoas mais sim pelos costumes a influência do mal habito dos visitantes, fumo bebidas um bom numero de guerreiros e suas mulheres acabaram se contaminando com os costumes da que lá gente e eu nada pude fazer pois nunca tive o dom da liderança, minha esperança era que tudo voltasse ao normal a pos a partida de todos.
Havia umas mulheres no grupo,uma delas era bem jovem e estava sempre por perto era a mais curiosa perguntava sobre tudo parecia encantada com o meu pequeno imenso mundo, senti vontade de convida lá a conhecer minha montanha , tinha certeza que assim como eu ela também ficaria encantada.
Os dias passaram rápidos mais os estragos que minha liderança fizera nos costumes de alguns do meu povo foram terríveis e não tinha como corrigir, pois o vicio tomara suas almas.
Eu tinha sempre por perto a curiosa figura da jovem mulher que me enchia de perguntas, parecia gostar de mim mais eu na minha inocência não tinha olhado para ela como uma mulher e na que lá manha quando de si ate o riacho onde todas as manhas como em um ritual jogava meu corpo sobre aquelas águas, notei a presença de alguma coisa se movendo dentro do rio pensei ser uma onça ou outro bicho qualquer mais quando cheguei mais perto pude ver a figura de Eloísa nua se banhando, me senti hipnotizado com tamanha beleza pela primeira vez a enxerguei como mulher,ali na que lá manha começou nosso romance.
Era uma manha como todas as outras só que os visitantes estavam prontos era hora de partirem esta era a diferença deste dia para todos os outros e eu estava ansioso precisava tentar corrigir o estrago que fiz ao permitir a presença de todos vivendo estes dois longos meses entre nos.
Meu coração estava vivendo momento de pura angustia, pois sentia que não teria mais a presença de Eloísa a meu lado.
Eu não acreditava no sentimento dela para comigo, deixar sua vida civilizada para viver como bicho no meio do nada, que para mim era tudo não acreditava que fosse capaz de tamanho ato mais me enganei quando não a vi junto com todos os outros com suas bagagens e todos seus pertences.
Ela ficou nos casamos a moda indígena não poderia ser diferente os mais velhos da aldeia foram contra mais minha posição de líder fez com que se silenciassem.
Os costumes a tradição tinha que ser respeitada e logo me vi na obrigação de respeitar tinha que deixar meu comando não podia continuar a liderar meu povo sendo que a maioria não concordava com os rumos que tomou minha vida.
Eu tinha um meio irmão que assumiu a liderança de meu povo este sim tinha o dom de liderar coisa que eu não tinha mais que por tradição por costume por lei da tribo o posto de líder me pertencia e tive que assumir.
Continuamos a viver entre os meus, mais meu coração morada de meu espírito sempre me levava em pensamentos ao topo da montanha e com o passar do tempo se tornou tão forte em mim o desejo de viver na quele lugar que mudamos nossa vida para o alto da que lãs pedras de onde podíamos enxergar todo o nosso mundo a floresta.
O progresso estava a um passo da tribo, fazendeiros estavam derrubando a mata para fazerem pastos, eu vi com meus olhos arvores centenárias tombadas ao chão com seus troncos partidos seus enormes galhos separados do corpo, chorei pelas vidas de tantas arvores, chorei pelo buraco que iria enxergar no tapete verde que o sol fazia brilhar todos os dias no raiar do dia aos meus olhos enxergar.
Meu povo deixou a quele lugar onde centenas de luas viveu todo nosso antepassado estavam enterrados ali na que lãs terras que tivemos que abandonar, era preciso se afastar do povo civilizado e todos os teus vícios, e foram para mais distante mata a dentro.
Nossas visitas se tornaram menores, antes ficávamos mais próximos Eloísa visitava a aldeia duas vezes por semana onde ensinava os jovens guerreiros a arte de juntar as letras eu aprendi com ela e graças a este saber consegui juntando minhas palavras escrever, contar esta minha historia.
Muita tristeza meus olhos presenciaram muitos de meus irmãos que foram deixados para trais por culpa minha, a mudança de meu povo para longe das terras de nossos antepassados mais nada me doeu mais que ver minha casa ser invadida por maquinas estranhas que arrancavam as arvores com suas raízes, fogo queimando a mata toda uma destruição para plantarem mato.
A prendi com minha mulher a entender a necessidade que o homem tem de destruir pela desculpa do construir, destrói a mata para construir cidades, construir lavouras pastagens, represas entendo mais não compreendo com tantas terras cem arvores prontas para serem ocupadas por pastagens tantos espaços livres de matas para serem construídas as cidades porque destruir as florestas, porque?
Não consigo entender a sede de destruição que embala o coração dos homens.
Sou feliz com minha mulher neste meu pequeno mais imenso mundo longe de tudo e ao mesmo tempo perto de tudo, a família cresceu nestes cinco longos anos , hoje somos quatro temos um casal de filhos que acredito que no futuro estará no meio dos civilizados quem sabe tentando defender as florestas deste imenso Brasil.
A minha visão da mata continua em ta quita, nada mudou continuo a enxergar o mesmo tapete verde de quando ainda era uma criança mais estou sempre preocupado com o futuro e me pergunto em pensamento ate quando toda esta beleza necessária continuara assim livre das mãos dos homens. Difícil saber, pois a ganância e a sede de destruição dos que se dizem civilizado e maior que toda esta floresta.